Atalla Ayan

Filme(s) no Festival: La Bohème

Originário do Pará, Attala Ayan entrou no Conservatório de Belém aos 15 anos. Com uma bolsa modesta do governo do Pará foi fazer um curso de inverno no Missouri e se inscreveu num concurso de canto em Nova York, no qual tirou quarto lugar. No júri, estava uma veterana pianista do Met, Joan Dornemann, amiga de um dos bons agentes do ramo, Zemsky. De volta ao Brasil, Atalla cantava no Festival do Teatro da Paz quando Zemsky o levou ao Rio de Janeiro, onde, por acaso, o diretor do Teatro Comunale de Bologna passava férias. Alberto Triola ouviu Atalla cantar “Che gelida manina” e o escolhou para passar um ano com bolsa integral na escola italiana.

Depois, Atalla conseguiu uma vaga no Young Artists Program do Met e, em 2011, ganhou uma residência profissional no Teatro de Stuttgart. Em 2017, aos 30 anos, fez sua estreia no Metropolitan Opera, a mais importante casa lírica das Américas. Torna-se, assim, um dos quatro brasileiros a cantar papéis principais naquele palco (contando com a lendária Bidu Sayão, o barítono Paulo Szot e o tenor Ricardo Tamura) encarnando Alfredo Germont, o enamorado de Violetta Valéry em La traviata. Em 2018 encarnou o papel de Rodolfo em La bohème na Ópera de Paris (apresentada neste Festival).

 

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