RIGOLETTO
Giuseppe Verdi - Teatro Alla Scala de Milão
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Duração: 2h10
Cantado em Italiano
Ópera em 3 atos, criado em 1851
Libreto de Francesco Maria Piave inspirado de “Le Roi s’amuse” de Victor Hugo
Maestro: Michele GAMBA
Diretor: Mario MARTONE
Orquestra e Coro: Teatro Alla Scala de Milão
Amartuvshin ENKHBAT (Rigoletto)
Nadine SIERRA (Gilda)
Piero PRETTI (Duque de Mantoua)
Fabrizzio BREGGI (Monterone)
Gianluca BURATTO (Sparafucile)
Marina VIOTTI (Madalena)
Os cortesãos do duque de Mântua suspeitam que Rigoletto, o bobo da corte, possui uma jovem amante. Trata-se em verdade, no entanto, de sua filha, Gilda. Ela é sequestrada, e Rigoletto tenta vingar-se.
Rigoletto foi a obra que deu início à reputação internacional de Verdi: em dez anos, foi montada em cerca de 250 teatros de ópera do mundo inteiro.
A obra integra a trilogia romântica de Verdi, ao lado de La Traviata e Il Trovatore, óperas magníficas em que personagens complexos buscam explorar aspectos da condição humana. Os temas que Rigoletto aborda, porém, continuam atuais: sedução do poder, corrupção, assédio sexual e estupro.
Mario Martone assina essa encenação com um recorte quase cinematográfico, muito moderno, permitindo diferenciar claramente o universo brilhante e luxuoso do duque – onde os novos ricos e jovens empresários organizam festas em que as mulheres são drogadas e transformadas em bonecas sexuais – e o mundo das pessoas comuns, caracterizado pela pobreza e miséria, ao qual Rigoletto pertence. Para tornar visível esta oposição, Martone lança mão de uma estrutura giratória com duas faces, mas que, no fundo, parecem revelar uma condição humana única e triste, dominada pela miséria de sentimentos crus, egoístas, servis, cada um estando corrompido por um único Deus: o Dinheiro.
Nesse universo sórdido, Gilda é a única a demonstrar pureza e conseguir se elevar acima da lama. É interpretada pela excelente Nadine Sierra cuja voz suave, ambarada e acariciante, consegue exprimir, com bela mestria e grande sutileza todas as emoções e sentimentos desta jovem apaixonada, lutadora, meiga, apaixonada, respeitosa com seu pai e disposta a sacrificar sua vida para proteger e salvar seu amado duque.
O elenco é dominado pelo monumental e colossal Rigoletto de Amartüvshin Enkhbath. Sua voz poderosa faz as paredes vibrarem. A sua ária “Cortigiani, vil razza”, em que insulta os cortesãos que raptaram a sua filha e onde, no final, desmorona em súplicas, ficará uma peça de antologia.
Ato I:
O Duque de Mântua se encanta com a beleza da Condessa enquanto Rigoletto ridiculariza o Conde. Monterone acusa o Duque de ter desonrado sua filha. Monterone amaldiçoa Rigoletto. Gilda, filha de Rigoletto, está apaixonada pelo Duque. Gilda é raptada por cortesãos
Ato II:
Gilda está com o Duque. Rigoletto tenta forçar seu caminho até o Duque. Gilda, em lágrimas, é trazida até o pai. Monterone é preso e esbraveja contra a impunidade do Duque.
Ato III:
Rigoletto e Sparafucile planejam o assassinato do Duque. Gilda resolve sacrificar-se secretamente pelo amado. Rigoletto abre o saco e vê sua filha agonizando. A maldição de Monterone foi cumprida.
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