LA VIE PARISIENNE

Jacques Offenbach - Théâtre des Champs Elysées

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Duração: 3h18

Ópera – bouffe em 5 atos, criado em 1866
Libreto de Meilhac e Halévy
A versão original dessa obra apresentada pela primeira vez no palco!

Maestro: Romain Dumas
Diretor: Christian Lacroix
Orquestra: Les Musiciens du Louvre, em parceria com o Jeune
Orchestre Atlantique
Coro: Câmara de Namur

Jodie Devos (Gabrielle)
Rodolphe Brillant (Gardefeu)
Marc Mauillon (Bobinet)
Aude Estrémo (Métella)
Frank Leguérinel (Baron de Gondremark)

Bobinet e Gardefeu, jovens dândis ociosos, lamentam a traição de Metella, uma « demi mondaine » (mulher mantida por homens ricos) por quem ambos estão apaixonados. Para se vingar, eles se unem e decidem ir conquistar as mulheres do mundo.

Offenbach está no auge de sua fama quando escreve este suculento e divertido espelho da sociedade parisiense. Num vertiginoso libreto da dupla Meilhac e Halévy, compõe uma alegre ode aos prazeres das festas do seu tempo. Mas a censura passou e Offenbach foi obrigado a fazer cortes importantes. Por essa razão, e também por falta de intérpretes capazes de interpretá-la, a versão original completa da obra não foi estreada em 31 de outubro de 1866, no Théâtre du Palais-Royal, como planejado.
A obra foi então substancialmente revisada por Offenbach que a reduziu em quatro atos, acrescentando muitas modificações até a versão “definitiva” de 1873, normalmente tocada.

O Palazzetto Bru Zane (Centro de música romântica francesa) e seus parceiros oferecem a descoberta da versão original dessa obra. Recentemente descoberto, o material orquestral completo da orquestra do Palais-Royal contém a música criada inicialmente, bem como preciosas indicações de execução adicionadas enquanto o compositor está trabalhando. Dois novos atos apresentam peças totalmente desconhecidas. O libreto pré-censurado e as variantes esquecidas oferecem também outra face de algumas das músicas mais famosas da obra.
Como de costume com Bru Zane, tudo é feito com cuidado. O enredo é divertido sem perder sua coerência, e nada foi deixado ao acaso – a começar pelo elenco de vozes, exemplar em todos os aspectos – seja a encenação teatral, a qualidade do canto, ou o equilíbrio entre as melodias e o diálogo falado.

Reconhecido por seu talento como figurinista, o « grand couturier » Christian Lacroix dá seus primeiros passos muito convincentes na encenação dessa obra. Ele instala esse espetáculo turbulento e alegremente colorido numa estrutura semicircular inspirada de Gustave Eiffel, infinitamente transformável. O seu diverso Segundo Império dialoga com nossa época através das intervenções dos bailarinos, coreografadas por Glyslein Lefever.

O maestro Romain Dumas, de maneira frenética, dirige os músicos com entusiasmo e convicção. Os Músicos do Louvre desenvolvem toda esta dinâmica, ao longo da noite, e com a riqueza característica de cada timbre: cordas ágeis, metais delicados ou brilhantes, sopros doces. O Coro de Câmara de Namur preparado por Thibaut Lenaerts é igualmente animado e cheio de personalidades sonoras.

Tudo isso isso contribui para o prazer do encontro com essa versão inédita, que mantém o encanto e a presença da obra, que combina opereta, cabaré e teatro de boulevard.

LA VIE PARISIENNE
5 atos, versão de 1866

Ato I:
Bobinet e Gardefeu lamentam a traição de Métella. Joseph apresenta o barão e Baronesa Gondremarck à Gardefeu, que irá mostrar Paris a eles.

Ato II:
Gardefeu organiza um jantar para os Gondremarck, convidando seus amigos sapateiros e fabricantes de luvas disfarçados. Métella aparece buscando reconciliação com Gardefeu, que lhe entrega uma carta do Barão. Bobinet organiza uma festa para o dia seguinte e convida todos.

Ato III:
Os servos de Bobinet se vestem como aristocratas na festa em que todos bebem. O barão conhece Pauline e se encanta.

Ato IV:
Métella apresenta ao barão uma amiga mascarada que deve entretê-lo em seu lugar, pois ela está apaixonada por Gardefeu. Gondremarck descobre que a baronesa está por trás da máscara.

Ato V:
Barão de Gondremarck desafia Raoul de Gardefeu para um duelo, mas a baronesa o faz desistir. Gardefeu entende que Métalla o ama. Bobinet se apaixona novamente por Métalla.

           

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