Festival Ópera na Tela estreia nos cinemas a partir novembro

09/11/2017


APÓS ENCERRAR A PROGRAMAÇÃO NO PARQUE LAGE, ÓPERAS ENTRAM NO CIRCUITO DE 20 CIDADES E FICAM EM CARTAZ ATÉ OUTUBRO DE 2018

Amantes de ópera e interessados em conhecer o gênero poderão conferir nos cinemas, já a partir de novembro, algumas das mais recentes produções do circuito europeu, que serão
exibidas nas salas de 20 cidades brasileiras até outubro de 2018. Depois de encerrar a programação ao ar livre no Parque Lage, o Festival Ópera na Tela chega aos cinemas de São
Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Petrópolis, Pelotas, Palmas, Niterói, Maringá, Maceió, Londrina, Goiânia, Florianópolis, Fortaleza, Curitiba, Campinas, Brasília, Belém e Aracaju. A programação em cada cidade pode ser conferida no site www.operanatela.com
Para os cinemas, o Festival selecionou 11 óperas recentemente apresentadas e filmadas nos teatros de Paris, Munique, Milão, Barcelona, e no Festival Taormina. Seis delas já foram
exibidas no Parque Lage, e as outras cinco são inéditas. Entre os títulos, destaque para a volta aos palcos de Jonas Kaufmann, com uma das produções mais esperadas da Ópera de Paris este ano: Don Carlos, filmada no dia 19 outubro. Campinas será a primeira cidade a receber o festival, já no dia 7 de novembro, com a exibição de Os Contos de Hoffmann, no Cineflix Galeria Shopping. Em seguida, a mesma ópera será projetada em Londrina, Maringá e Pelotas, também na rede Cineflix, em Porto Alegre e Brasília, no Espaço Itaú de Cinema, e em Florianópolis, no Paradigma Cine Arte. Petrópolis começará o Festival com Um Baile de Máscaras, no Cine Itaipava. E Aracaju inicia a temporada
com La Bohème no Cinema Vitória.

AS ATRAÇÕES
A programação inclui obras populares, revisitadas pelos maiores diretores do momento: a coreógrafa belga Anne Teresa de Keermaeker, traz Così Fan Tutte, uma aposta numa produção usada e difícil ao misturar dança e canto, com o barítono brasileiro Paulo Szot. Dominique Wagemaker exibe uma versão estética, inteligente e engraçada de Rigoletto (Barcelona), e Robert Carsen, o espetacular Contos de Hoffmann (Paris),magistralmente regido pelo maestro mais procurado do momento, Philippe Jordan. Enrico Castiglione escolhe o Teatro Antigo de Taormina para apresentar uma La Bohème enraizada na ardente e trágica atualidade da região, já que se passa num campo de refugiados,
com a notável soprano jovem mexicana Karen Gardeazabal, recentemente revelada por Placido Domingo. Alex Ollé (La Fura dels Baus), também inspirado no lado sombrio da atualidade, já que situa seu Navio Fantasma no inferno do porto de Chittagong, em Bangladesh. Mais tradicional, Peter Stein restitui magnificamente o clima original do conto de fadas de Schikaneder que inspira a Flauta Mágica.
Na seleção, estão também obras raramente apresentadas, como a russíssima Donzela da Neve de Rimsky Korsakov, dirigida por Dmitri Tcherniakov na Ópera da Bastilha, que nos faz descobrir o imenso talento da delicadíssima soprano Aida Garifullina; A Favorita de Donizetti, vivida por uma Elīna Garanča com sua potente força vocal e cênica, e Um Baile de Máscaras de Verdi, perfeitamente orquestrado pelo grande mestre Zubin Mehta que comemora, na ocasião, suas 80 primaveras e consagra Anja Harteros numa Amelia excepcional.

O Festival conta com o patrocínio master do Sofitel Hotels & Resorts, patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, patrocínio da EDF Norte Fluminense, da Edenred e Ticket, e copatrocínio do BNP Paribas e da MedRio. A produção é da Bonfilm, organizadora do Festival Varilux de Cinema Francês, que esse ano chegou a 55 cidades e levou 180 mil pessoas aos cinemas.