Com o intuito de democratizar a arte lírica, facilitar sua compreensão e formar novas plateias, o festival convida o público para explorar a riqueza e diversidade da ópera em três palestras com entrada franca.
14 NOV às 17h
À FLOR DA PELE: LA TRAVIATA, DE GIUSEPPE VERDI.
Ministrada por LAURA RÓNAI
Um olhar sobre algumas cenas desta ópera mostra de que forma os sentimentos expressos pelo texto são reforçados pela música magistral do mestre italiano que revolucionou a história da música, tornando seu nome sinônimo de ópera.
20 NOV às 17h
COMO EXPRESSAR SUA RAIVA MUSICALMENTE? MOZART RESPONDE.
Ministrada por LAURA RÓNAI
Nessa palestra serão analisadas as características principais de duas árias (nº4 e nº17) da ópera “Le Nozze di Figaro”, de Wolfgang Amadeus Mozart, em que um mesmo sentimento é exposto: raiva.
21 NOV às 17h
A REDESCOBERTA DA OBRA-PRIMA ESQUECIDA DE LUIGI ROSSI: O PALÁCIO ENCANTADO
Videoconferência ministrada por Leonardo García Alarcón.
O Maestro fala seu trabalho com Fabrice Murgia, e sobre como ressuscitou esta ópera num contexto tão peculiar para poder oferecer ao público esta obra-prima da arte lírica, verdadeira celebração festiva da arte total.
Local:
TENDA DO FESTIVAL – EAV PARQUE LAGE.
ENTRADA FRANCA
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Laura Rónai
Formada em Licenciatura em Música pela UNIRIO é Doutora em música, Laura é responsável pela cadeira de flauta transversal na UNIRIO, onde ministra também o curso “Apreciação e crítica musical”, no Programa de Pós-Graduação em Música, além de pertencer ao corpo docente do PROEMUS e de coordenar a Orquestra Barroca da UNIRIO. Atualmente é flautista no Discurso Harmônico.e no QuintetArte. Desde 2015 organiza as Semanas de Música Antiga da UNIRIO, em parceria com o Centre de musique baroque de Versailles. Com a OBU realizou também duas óperas barrocas, junto à Oficina de Ópera dirigida por Carol McDavit: Dido e Enéias, de Purcell, e Acis e Galatea, de Handel. É Chefe do Departamento de Canto e Instrumentos de Sopro da UNIRIO.
Foi crítica de música das revistas Early Music America e Fanfare, e colaboradora de Goldberg e Flute Talk. Atualmente escreve textos para a Revista da OSESP. Como curadora, já realizou diversas séries de concertos para o Centro Cultural do Banco do Brasil. No Centro Cultural MIDRASH, foi também responsável por várias séries musicais, como Diálogos, Ecos e Reverberações (2011), Cores do preto e branco (2011), Ventos de Renovação (2012), Mestre e Aprendiz (2013), Vertentes Sonoras (2013), Mercadores de Música (2014), Narrativas Musicais (2015), Mitos e Melopéias (2015) A Vez da Voz (2016) e A música que nos conforta (2021).
Leonardo García Alarcón
Depois de estudar piano na Argentina, Leonardo García Alarcón mudou-se para a Europa em 1997 e ingressou no Conservatório de Genebra. Em poucos anos, emergiu como o maestro essencial do mundo barroco e criou seu ensemble Cappella Mediterranea, uma responsabilidade que logo depois combinou com a da Orquestra do Milênio, que também fundou para acompanhar o Coro. De chambre de Namur, que ele assumiu em 2010. É a este maestro de 43 anos que devemos a redescoberta das óperas de Cavalli, assim como O Palácio Encantado de Luigi Rossi, cuja primeira produção em 380 anos é apresentada no festival Ópera na Tela.
Como maestro ou cravista, é convidado para festivais e salas de concerto em todo o mundo. Em novembro de 2018, dirigiu o Orfeu de Monteverdi na produção de Sacha Walz na Staatsoper de Berlim. Em setembro de 2019, triunfou com Les Indes Galantes de Rameau na Opéra Bastille, que a Ópera na Tela tem o prazer de apresentar ao público brasileiro este ano. Sua discografia é aclamada por unanimidade pela crítica. Em 2021, o álbum Rebirth), fruto da colaboração entre Leonardo García Alarcón e a soprano Sonya Yoncheva, explora 5 séculos de música.
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